3º dia. De Praia Grande/SC a Chuí/RS (última cidade do Brasil)

 

No dia seguinte, terça, dia 9/12/08, iríamos a Chuí, extremo sul do Brasil. Algo em torno de 700km.

 

RETA! Não entende o que quer dizer essa palavra? Vá até o Chuí e você entenderá. Quase 700km de pista em linha reta, isso mesmo, em linha reta. A rodovia 000 (dps informamos o número) é excelente, sem buracos e segura.

Nesse trajeto, eu, Robertinho, confesso, me senti um “ser” sem qualquer utilidade atrás do voltante. Liguei o piloto automático da Pajero e minha única preocupação foi segurar o voltante por quase 3 horas sem qualquer curva até chegarmos em Chuí, na fronteira do Brasil com o Uruguaia. Cidade bem peculiar, pois divide o Brasil com o Uruguai. Na parte Brasileira chama-se: Chuí, já na Uruguaia: Chuy. Em Chuí vale a pena passar em uma das lojas onde vender produtos eletrônicos.

 

3º dia. De Chuí-RS a Punta del Este

Ainda no 3º dia de nossa viagem resolvemos não ficar em Chuí e irmos direto a Punta Del Este.

De Chuí no RS a Punta, dá mais ou menos 250km. As estradas no Uruguai são excelentes. Uma reta só. Já na primeira meia hora, o Kuroda, ao volante é parado por um guarda policial dizendo que estávamos a 108 km/h quando o limite naquele trecho depois de um balão era de 60 km/h. Ele chamou o Kuroda e já na cara de pau pediu 700 pesos uruguaios, que dá R$ 70. Usamos nosso xaveco brasileiro e conseguimos baixar para R$ 40 e mais um pacote de café. Café este que já era previsto para estas “comissões”. Estamos levando 15 pacotes, esperamos que dê até o final da viagem.

Uma dica para quem estiver de carro. Cuidado com as pontes. Algumas delas só passam um carro. Fomos descobrir isto bem tarde. Fique atento às placas.

Outra coisa interessante é que de vez em quando vc vê algumas marcações na pista, como se fosse pista de avião. E é para isso mesmo. A idéia é que durante períodos de guerra as estradas possam ser utilizadas como pistas de pouso.

Chegamos bem tarde no Hostel Backpackers, umas 22h30. Ficamos num quarto só nós 4. O Hostel é bem bacana com piscina, churrasqueira, wifi. Mas estava vazio, no máximo 20 pessoas. Quem nos atendeu foi o Leo, um brasileiro, mas que mora no Uruguai há mais de 8 anos e fala um português com muito sotaque e diversas palavras em espanhol.